A situação precária dos moradores da Vila Jardim é alarmante. Antes das eleições, choveu de promessas dos candidatos, garantindo melhorias e assistência. Agora, após serem eleitos, nenhum vereador aparece para atender às demandas da comunidade. Mensagens e telefonemas não são respondidos, deixando os moradores abandonados à própria sorte.
CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE MORADIA
Valdoli enfrenta uma dura realidade com as condições de moradia em que vive com sua família. O terreno de sua casa, constantemente invadido por águas de esgoto que não têm um sistema adequado de drenagem, é uma ameaça diária à saúde e segurança de todos. A água suja que se acumula no local, misturada ao esgoto, cria um ambiente insalubre e perigoso, expondo Valdoli, sua esposa e especialmente suas crianças a sérios riscos de doenças infecciosas e respiratórias. O terreno, que deveria ser um espaço seguro para o crescimento dos filhos, se transformou em um verdadeiro campo de batalha contra os impactos da negligência com a infraestrutura básica. A presença constante de esgoto a céu aberto e o alagamento frequente do solo tornam a convivência cada vez mais difícil. As crianças, expostas diretamente a esse ambiente contaminado, têm apresentado problemas de saúde como doenças de pele, diarreias e dificuldades respiratórias, situações que só se agravaram com a falta de condições de moradia adequadas. Além dos riscos à saúde, Valdoli e sua família enfrentam a insegurança e a constante preocupação com o futuro. A falta de soluções efetivas e rápidas para resolver o problema da drenagem e do esgoto no terreno deixa a família à deriva, sem saber até quando poderão continuar vivendo em um local tão vulnerável. Cada chuva traz mais incertezas sobre a integridade de sua casa e, mais importante, sobre o bem-estar de suas crianças. Essa situação é um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitas famílias em áreas de risco, onde a ausência de políticas públicas eficientes em saneamento básico e infraestrutura coloca em risco a saúde e o futuro de gerações inteiras.
Josiane vive uma realidade desesperadora. Sua casa, que até então era o único refúgio de sua família, não resistiu mais às condições adversas que a cercam. O terreno onde sua casa estava construída, devido à falta de drenagem e ao escoamento inadequado das águas da chuva, foi invadido por alagamentos constantes. Com o tempo, o solo perdeu sua estabilidade e, finalmente, a casa desabou, deixando Josiane e seus filhos sem um teto seguro. A água das chuvas, somada ao esgoto acumulado no terreno, formou uma verdadeira armadilha, afetando não apenas a estrutura da casa, mas também a saúde e o bem-estar da família. As infiltrações e o esgoto aberto contribuíram para a degradação rápida do imóvel, tornando-o um lugar insalubre e perigoso. Sem opções viáveis de moradia, Josiane agora encontra-se à deriva, esperando por uma solução que possa garantir um futuro mais seguro para ela e seus filhos. O desabamento da casa de Josiane é um reflexo da negligência com as condições de infraestrutura em áreas mais vulneráveis. A falta de saneamento básico, a ausência de sistemas de drenagem adequados e a insuficiência de políticas públicas para prevenção de desastres como este expõem a população a riscos constantes, deixando-os à mercê das intempéries e da ineficiência do sistema de habitação. A situação de Josiane é um grito de alerta para a urgência de ações que garantam moradia digna para todas as famílias. Ela aguarda, com esperança, que uma solução seja encontrada para que possa reconstruir sua vida e garantir a segurança de seus filhos.